Remoção precoce eletiva versus gestão expectante de cateteres periféricos centralizados para prevenção de infeções em recém-nascidos

Pergunta de revisão
Em recém-nascidos com um cateter periférico centralizado, a remoção precoce do cateter reduz o risco de complicações, incluindo a infecção?

Contexto
A sépsis é uma complicação frequente e prejudicial para os recém-nascidos que têm um cateter periférico centralizado (um tubo de plástico flexível, longo, estreito e macio inserido através da pele numa veia e introduzido vários centímetros até alcançar os grandes vasos; usado como uma via estável para administrar drogas e nutrição). A sépsis pode causar morte e invalidez. Um método potencial para reduzir o risco de sépsis e de outras complicações graves é remover o cateter dentro de cerca de duas semanas após a inserção, em vez de o deixar mais tempo, até não ser necessário.

Características do estudo e resultados chave
Não encontrámos nenhum ensaio clínico aleatorizado que avaliasse se a remoção dos cateteres periféricos centralizados nas primeiras duas semanas após inserção previne a infeção ou outras complicações em recém-nascidos.

Conclusões
Não existem dados experimentais disponíveis para ajudar os clínicos a responder a este dilema. Tendo em conta o potencial benefício ou malefício para os doentes, a elaboração de um ensaio clínico aleatorizado deve ser encorajada.

Notas de tradução: 

Notas de tradução: Tradução por Mariana Antunes Morgado, Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, com o apoio da Cochrane Portugal

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