A esquizofrenia é uma doença mental crónica e recidivante com uma prevalência ao longo da vida de cerca de 1%, mundialmente.
Os antipsicóticos típicos e atípicos providenciam um tratamento para as pessoas com esquizofrenia, através quer de uma redução nos episódios de psicose, quer de uma redução na gravidade dos sintomas. Todavia, uma proporção de pessoas continua a não responder adequadamente à medicação antipsicótica. Os antipsicóticos típicos e atípicos estão associados a efeitos adversos graves que não só são desconfortáveis para os doentes, mas também podem estar associados a uma compliance com o tratamento subsequentemente reduzida e, consequentemente, a recidiva da doença.
A loxapina é um fármaco antipsicótico disponível na Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia, Espanha, no Reino Unido e nos EUA. Avaliámos sistematicamente os efeitos deste antipsicótico e conseguimos incluir 41 ensaios aleatorizados, no seguimento das atualizações de 2005 e de 2007.
A loxapina pode ser eficaz para o tratamento da esquizofrenia mas não difere grandemente dos antipsicóticos típicos mais velhos (clorpromazina, trifluperazina, perfenazina) ou outros atípicos (risperidona, quetiapina) no que respeita à eficácia do tratamento. A loxapina, todavia, pode causar mais efeitos extrapiramidais quando comparada aos antipsicóticos atípicos. A loxapina, todavia, pode causar mais efeitos extrapiramidais quando comparada aos antipsicóticos atípicos.
Traduzido por: Ricardo Manuel Delgado, Serviço de Psiquiatria da Criança e do Adolescente, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, com o apoio da Cochrane Portugal.